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Pragas urbanas em Portugal: Quais são as mais comuns e como combatê-las

Nas cidades portuguesas, a presença de pragas urbanas é uma realidade cada vez mais visível. Factores como o crescimento populacional, a concentração de resíduos, os invernos mais amenos e as alterações nas dinâmicas urbanas criam condições ideais para a proliferação de várias espécies indesejadas. Para proteger a saúde pública e a segurança dos espaços habitacionais, é essencial reconhecer as pragas mais comuns em contexto urbano e saber como atuar.

Ratos e ratazanas: uma ameaça invisível mas constante

Lisboa é um dos exemplos mais expressivos da proliferação de roedores em ambiente urbano.

“Só na cidade de Lisboa estimam-se que existam tantos ratos quanto habitantes, como não existe monitorização não se sabe ao certo quantos serão, mas os especialistas estimam que em toda a zona metropolitana existam 4 a 6 milhões de ratos.” Segundo uma reportagem do Sic Notícias de 2018

Um número impressionante que se explica pela abundância de lixo, pelos terrenos devolutos e pela extensa rede de esgotos.

As espécies mais comuns incluem:

  • Rato doméstico (ratinho caseiro) – mais pequeno, instala-se em interiores.
  • Ratazana castanha – vive em jardins e subsolos, com tocas ao nível do chão.
  • Ratazana preta – habita zonas altas, como sótãos e telhados.

Problemas associados: roem cabos, contaminam alimentos, transmitem doenças como leptospirose e salmonelose, e são difíceis de erradicar uma vez instalados.

Como saber se tem ratos em casa e o que fazer

Baratas: resistentes, silenciosas e nocivas

Presentes sobretudo em cozinhas, casas de banho e zonas de esgoto, as baratas são uma das pragas mais repugnantes — e perigosas. A sua resistência aos métodos tradicionais, aliada à capacidade de se reproduzirem rapidamente, faz delas uma praga urbana particularmente desafiante.

As mais comuns em Portugal são:

  • Barata alemã – pequena, ágil, comum em cozinhas.
  • Barata americana – maior, geralmente encontrada em esgotos e estruturas subterrâneas.

Problemas associados: transportam microrganismos patogénicos, provocam alergias, agravam crises respiratórias e causam mau cheiro.

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Mosquitos: mais do que um incómodo sazonal

Com os verões mais longos e húmidos, os mosquitos tornaram-se uma preocupação crescente nas zonas urbanas portuguesas. Já não se trata apenas de picadas incómodas – há cada vez mais atenção à sua capacidade de transmitir doenças como o vírus do Nilo Ocidental e outras infeções emergentes.

Locais com água parada, como vasos mal drenados, caleiras obstruídas ou fontes decorativas sem manutenção, são pontos de risco elevados.

Problemas associados: picadas dolorosas, risco de infeções, perturbação do sono e da qualidade de vida.

Mosquitos: como prevenir e proteger a sua casa

A vigilância contínua e a intervenção profissional sempre que necessário são cruciais para manter estas pragas sob controlo. Mesmo que não desapareçam por completo, é possível viver numa cidade mais limpa, segura e saudável com ações constantes e bem orientadas.

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